CDs são os menos contaminados 1 - 600 x 450



O CFO informa que cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal, representam o menor índice de contaminados entre os profissionais da saúde que estão na linha de frente contra a Covid-19; número de profissionais da Odontologia infectados também está abaixo da média nacional da população. A rápida atuação do CFO foi decisiva para esse cenário, em virtude da suspensão do atendimento eletivo na rede pública de saúde e do fortalecimento no rigor da biossegurança em procedimentos odontológicos.

O relatório nacional foi concedido pelo Ministério da Saúde, a pedido do CFO, para acompanhamento da evolução dos casos de contaminados com o vírus entre os profissionais da Odontologia. No caso dos cirurgiões-dentistas, 0,17% foram diagnosticados com Covid-19, se comparado com a população brasileira infectada; ou seja, 2.737 cirurgiões-dentistas, do total de 1.603.055 pessoas infectadas pelo vírus no país. No caso de profissionais auxiliares e técnicos em Saúde Bucal, o número é ainda menor, 0,12% de contaminados, se comparado com o quantitativo nacional – apenas 1.852 profissionais diagnosticados com Covid-19 em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, dos 169 óbitos de profissionais de saúde, registrados entre os meses de março a junho, no Brasil, 5 são cirurgiões-dentistas.

Em Goiás, de 377 cirurgiões-dentistas notificados, 57 casos foram confirmados. Já os profissionais auxiliares e técnicos em Saúde Bucal, de 287 casos notificados, 42 foram infectados pelo novo coronavírus. Os dados  são de 5 de julho de 2020.

Em conformidade com o CFO, o Ministério da Saúde regulamentou, em março, o atendimento odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS). Na época, foram as atividades odontológicas na rede pública de saúde, que não fossem comprovadamente de urgência e emergência, em âmbito nacional, conforme solicitação do CFO. E, em junho, o Ministério da Saúde atualizou essa orientação seguindo entendimento do CFO, com base em produções científicas, avanços no conhecimento da Covid-19 e, principalmente, esclarecimento de dúvidas relatadas por cirurgiões-dentistas, em novo cenário, com a retomada gradativa do atendimento eletivo nos estados.

No âmbito da biossegurança em Odontologia, o trabalho do CFO conduziu a publicação de três atualizações com recomendações elaboradas em conjunto com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Além de dois manuais lançados com o Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico (ILAPEO) e o International Team for Implantology (ITI): Manual de Boas Práticas em Biossegurança para Ambientes Odontológicos e Manual de Biossegurança e Desinfecção de Materiais de Moldagem e Moldes para Profissionais de Prótese Dentária. O conteúdo técnico incluiu também a elaboração de recomendações para consultórios clínicos e ambiente hospitalar, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Segundo o presidente do CFO, Juliano do Vale, as medidas adotadas desde o início da pandemia até a presente evolução da doença refletem no baixo contágio à categoria e, consequentemente, aos pacientes nesse período. “A estatística do Ministério da Saúde revela a capacidade e o preparo do cirurgião-dentista com a biossegurança. A Odontologia brasileira está dando exemplo de como continuar os atendimentos e proteger a população, ainda que em tempos de pandemia”, completou.

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(Com informações da ASCOM CFO)
Em 08.07.2020